A Presidente eleita Dilma Rousseff participou no final da manhã desta sexta-feira, 19, da primeira reunião do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) após a campanha eleitoral. Em um pronunciamento de aproximadamente 20 minutos, Dilma evitou falar de planos de governo, restringindo seu discurso a agradecimentos à militância petista, à exortação quanto à “maturidade política” do PT para entender a relação com os aliados e também aos desafios que são colocados ao governo e também ao Partido, sobretudo na área social, ao longo dos próximos anos.
Em tom emocionado, Dilma iniciou sua fala agradecendo o apoio que recebeu da militância ao longo de toda campanha. “Andei o país de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Quando a gente é candidata e está sob pressão, isso é um verdadeiro abraço de mãe. Quando você desce do aeroporto, vê a camiseta [do PT]... Isso me comove”, declarou a Presidente eleita contendo o choro. Nesse mesmo tom, Dilma ainda destacou: “eu vi o PT vivo e atuante de Norte a Sul, Leste a Oeste. É para esse partido que eu apresento o meu reconhecimento, a minha gratidão e a certeza que eu dependo desse partido para bem governar o País. Dependo do esforço e da solidariedade de vocês, e da maturidade política para compreender os diversos desafios políticos”.
A Presidente eleita também aproveitou para destacar que o momento exige “maturidade política” do PT em relação aos aliados e à composição do novo governo. Neste sentido, Dilma declarou: “vou enfatizar a importância das alianças políticas, algo que fizemos de forma madura, com capacidade de conviver com a diferença, de entender que é possível ter posicionamentos diferenciados sobre algumas questões e construir o consenso político que vai mudar o nosso País. O PT foi aprendendo e teve maturidade para entender que o país era complexo, que tinha que se coligar, fazer aliança. Numa democracia, é assim que se deve governar”.
Dando sequência ao seu discurso, a Presidente eleita afirmou: “eu dependo da maturidade política para entender os complexos desafios do poder. Hoje somos mais experientes sobre as relações partido e governo, governo e movimentos sociais. Temos características diferentes. Cada um tem o seu papel. Mas isso não quer dizer que nós não temos um mesmo compromisso com o pais”. A exortação dada por Dilma vem após algumas queixas de lideranças petistas sobre o espaço que o partido terá no governo. Por isso, a Presidente eleita aproveitou a ocasião para pedir “unidade política” do PT.
Unidade e herança bendita
Dilma também voltou a reforçar que, passado o calor do confronto eleitoral, agora lhe cabe governar para todos, independentemente de coloração partidária: “a partir do momento em que ganhamos, vamos governar para aqueles que nos apoiaram e não nos apoiaram. O clima é de união e de compreensão, e o PT dará um exemplo de maturidade para a História nos próximos anos”, declarou a petista repetindo a linha adotada já no seu primeiro discurso como Presidente eleita, na noite do dia 31 de outubro.
Ao falar sobre a responsabilidade do seu governo, Dilma voltou a destacar a “herança bendita” que recebe do Presidente Lula, referindo-se às conquistas sociais desses últimos oito anos: “minha vantagem, quando olho para 2002, é que temos uma herança bendita. Essa herança nos coloca um desafio: nossas conquistas não podem se repetir, sob pena de não honrarmos o que construímos. Isso nos coloca a imposição de ir em frente, de aprofundar o que conquistamos. Esse projeto começou com Lula e teve toda uma experiência pessoal dele como líder sindical”.
Encerrando o seu discurso, Dilma destacou os desafios que virão pela frente e salientou o papel das mulheres: “nós temos uma herança e a trajetória de que é preciso não desistir. Nós estamos iniciando uma nova etapa e outras etapas ainda virão. Nós, mulheres, chegamos aqui. Eu acho que eu represento a luta de cada uma das militantes aqui presentes. Todas nós representamos milhões de mulheres brasileiras que progressivamente colocarão sua cara, brigando por um Brasil melhor”.
Em tom emocionado, Dilma iniciou sua fala agradecendo o apoio que recebeu da militância ao longo de toda campanha. “Andei o país de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Quando a gente é candidata e está sob pressão, isso é um verdadeiro abraço de mãe. Quando você desce do aeroporto, vê a camiseta [do PT]... Isso me comove”, declarou a Presidente eleita contendo o choro. Nesse mesmo tom, Dilma ainda destacou: “eu vi o PT vivo e atuante de Norte a Sul, Leste a Oeste. É para esse partido que eu apresento o meu reconhecimento, a minha gratidão e a certeza que eu dependo desse partido para bem governar o País. Dependo do esforço e da solidariedade de vocês, e da maturidade política para compreender os diversos desafios políticos”.
A Presidente eleita também aproveitou para destacar que o momento exige “maturidade política” do PT em relação aos aliados e à composição do novo governo. Neste sentido, Dilma declarou: “vou enfatizar a importância das alianças políticas, algo que fizemos de forma madura, com capacidade de conviver com a diferença, de entender que é possível ter posicionamentos diferenciados sobre algumas questões e construir o consenso político que vai mudar o nosso País. O PT foi aprendendo e teve maturidade para entender que o país era complexo, que tinha que se coligar, fazer aliança. Numa democracia, é assim que se deve governar”.
Dando sequência ao seu discurso, a Presidente eleita afirmou: “eu dependo da maturidade política para entender os complexos desafios do poder. Hoje somos mais experientes sobre as relações partido e governo, governo e movimentos sociais. Temos características diferentes. Cada um tem o seu papel. Mas isso não quer dizer que nós não temos um mesmo compromisso com o pais”. A exortação dada por Dilma vem após algumas queixas de lideranças petistas sobre o espaço que o partido terá no governo. Por isso, a Presidente eleita aproveitou a ocasião para pedir “unidade política” do PT.
Unidade e herança bendita
Dilma também voltou a reforçar que, passado o calor do confronto eleitoral, agora lhe cabe governar para todos, independentemente de coloração partidária: “a partir do momento em que ganhamos, vamos governar para aqueles que nos apoiaram e não nos apoiaram. O clima é de união e de compreensão, e o PT dará um exemplo de maturidade para a História nos próximos anos”, declarou a petista repetindo a linha adotada já no seu primeiro discurso como Presidente eleita, na noite do dia 31 de outubro.
Ao falar sobre a responsabilidade do seu governo, Dilma voltou a destacar a “herança bendita” que recebe do Presidente Lula, referindo-se às conquistas sociais desses últimos oito anos: “minha vantagem, quando olho para 2002, é que temos uma herança bendita. Essa herança nos coloca um desafio: nossas conquistas não podem se repetir, sob pena de não honrarmos o que construímos. Isso nos coloca a imposição de ir em frente, de aprofundar o que conquistamos. Esse projeto começou com Lula e teve toda uma experiência pessoal dele como líder sindical”.
Encerrando o seu discurso, Dilma destacou os desafios que virão pela frente e salientou o papel das mulheres: “nós temos uma herança e a trajetória de que é preciso não desistir. Nós estamos iniciando uma nova etapa e outras etapas ainda virão. Nós, mulheres, chegamos aqui. Eu acho que eu represento a luta de cada uma das militantes aqui presentes. Todas nós representamos milhões de mulheres brasileiras que progressivamente colocarão sua cara, brigando por um Brasil melhor”.
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