Divulgada antecipadamente pela Folha de São Paulo nesta quarta-feira, 21, a pesquisa Ibope referente ao mês de abril mostrou um quadro de estabilidade para as candidaturas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Neste sentido, tanto a petista quanto o tucano oscilaram dentro da margem de erro do levantamento, não representando alterações com relação à pesquisa realizada em março pelo instituto.
De acordo com os números, Serra aparece na liderança com 36% das intenções de voto, um ponto percentual acima do patamar verificado em março. Dilma, por sua vez, alcança 29% das intenções de voto, um ponto percentual abaixo dos 30% registrados em março. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, os candidatos se movimentaram dentro dessa margem de erro, o que indica o cenário estável.
Serra e Dilma têm índices próximos de rejeição
Marina Silva (PV), por sua vez, ganhou dois pontos percentuais, passando de 6% das intenções de voto em março para 8% em abril. Neste mesmo patamar, encontra-se o pré-candidato do PSB, Ciro Gomes, que apresentou um recuo de 3 pontos percentuais face aos 11% alcançados na pesquisa anterior. Ciro, por outro lado, lidera no ranking da rejeição feito pelo Ibope, alcançando o patamar de 48% dos entrevistados que declararam não votar de jeito nenhum no candidato.
Atrás de Ciro fica Marina Silva, com rejeição de 43%. A ex-ministra Dilma, por sua vez, registrou uma rejeição de 34%, bastante próxima do índice de rejeição de José Serra, na casa dos 32%. A pesquisa Ibope foi feita entre os dias 13 e 18 deste mês, sob encomenda da Associação Comercial de São Paulo. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 141 municípios brasileiros.
Consolidação das candidaturas
De uma forma geral, podemos dizer que a pesquisa Ibope é bem interessante à medida que mostra uma tendência de consolidação das duas principais pré-candidaturas ao Palácio do Planalto. De um lado temos a candidatura governista, de Dilma, que após um movimento de forte ascendência, passa a se consolidar, o que é bastante normal visto que boa parte do eleitorado ainda não relaciona a petista ao presidente Lula.
Devemos aguardar os números completos do Ibope para saber qual a porcentagem do eleitorado que ainda desconhece Dilma e qual a parcela que mesmo tendo ouvido falar da ex-ministra ainda não a associa ao presidente Lula. Esses números são importantes pois nos dão uma idéia do horizonte de crescimento da candidatura governista, que deve se acentuar, sobretudo, a partir de meados de agosto, quando tem início a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.
A candidatura de Serra, por outro lado, não tem muitos motivos para comemorar: enquanto Dilma é um nome novo no cenário eleitoral, o tucano já é bem conhecido, uma vez que ocupou cargos de destaque no ministério do ex-presidente FHC, foi adversário de Lula na disputa presidencial de 2002, além de ter sido prefeito da maior cidade do país e governador do Estado de São Paulo. Ou seja: considerando tudo isso, o estacionamento de Serra na casa dos 35% não é um bom indicativo para o tucano, já que seu nome é mais conhecido pela população.
É natural que nessa fase de pré-campanha, especialmente agora após os pré-candidatos terem saído dos holofotes por conta da regra eleitoral, os números das pesquisas não venham registrar grandes variações. De qualquer forma, a pesquisa Ibope é importante no sentido de corroborar a consolidação das duas principais candidaturas à Presidência da República. Aguardemos os dados completos do instituto para analisarmos o potencial de crescimento de cada uma delas.
De acordo com os números, Serra aparece na liderança com 36% das intenções de voto, um ponto percentual acima do patamar verificado em março. Dilma, por sua vez, alcança 29% das intenções de voto, um ponto percentual abaixo dos 30% registrados em março. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, os candidatos se movimentaram dentro dessa margem de erro, o que indica o cenário estável.
Serra e Dilma têm índices próximos de rejeição
Marina Silva (PV), por sua vez, ganhou dois pontos percentuais, passando de 6% das intenções de voto em março para 8% em abril. Neste mesmo patamar, encontra-se o pré-candidato do PSB, Ciro Gomes, que apresentou um recuo de 3 pontos percentuais face aos 11% alcançados na pesquisa anterior. Ciro, por outro lado, lidera no ranking da rejeição feito pelo Ibope, alcançando o patamar de 48% dos entrevistados que declararam não votar de jeito nenhum no candidato.
Atrás de Ciro fica Marina Silva, com rejeição de 43%. A ex-ministra Dilma, por sua vez, registrou uma rejeição de 34%, bastante próxima do índice de rejeição de José Serra, na casa dos 32%. A pesquisa Ibope foi feita entre os dias 13 e 18 deste mês, sob encomenda da Associação Comercial de São Paulo. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 141 municípios brasileiros.
Consolidação das candidaturas
De uma forma geral, podemos dizer que a pesquisa Ibope é bem interessante à medida que mostra uma tendência de consolidação das duas principais pré-candidaturas ao Palácio do Planalto. De um lado temos a candidatura governista, de Dilma, que após um movimento de forte ascendência, passa a se consolidar, o que é bastante normal visto que boa parte do eleitorado ainda não relaciona a petista ao presidente Lula.
Devemos aguardar os números completos do Ibope para saber qual a porcentagem do eleitorado que ainda desconhece Dilma e qual a parcela que mesmo tendo ouvido falar da ex-ministra ainda não a associa ao presidente Lula. Esses números são importantes pois nos dão uma idéia do horizonte de crescimento da candidatura governista, que deve se acentuar, sobretudo, a partir de meados de agosto, quando tem início a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.
A candidatura de Serra, por outro lado, não tem muitos motivos para comemorar: enquanto Dilma é um nome novo no cenário eleitoral, o tucano já é bem conhecido, uma vez que ocupou cargos de destaque no ministério do ex-presidente FHC, foi adversário de Lula na disputa presidencial de 2002, além de ter sido prefeito da maior cidade do país e governador do Estado de São Paulo. Ou seja: considerando tudo isso, o estacionamento de Serra na casa dos 35% não é um bom indicativo para o tucano, já que seu nome é mais conhecido pela população.
É natural que nessa fase de pré-campanha, especialmente agora após os pré-candidatos terem saído dos holofotes por conta da regra eleitoral, os números das pesquisas não venham registrar grandes variações. De qualquer forma, a pesquisa Ibope é importante no sentido de corroborar a consolidação das duas principais candidaturas à Presidência da República. Aguardemos os dados completos do instituto para analisarmos o potencial de crescimento de cada uma delas.
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