Dilma defende movimentos sociais e rebate Serra: Em uma entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco nesta terça-feira, 20, a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, declarou que os movimentos sociais têm todo direito de realizar suas manifestações, sendo que estas devem ocorrer sempre dentro da lei. A petista declarou que os protestos não devem, contudo, prejudicar a vida das outras pessoas, que não são responsáveis pela elaboração de políticas públicas.
“Acredito que essa forma [invasões de propriedades e prédios públicos] não é correta. Governo é governo, e movimento social é movimento social. Mas acho que não está certo prejudicar pessoas que não são responsáveis pela política pública. E ilegalidade não se pode cometer”, afirmou a ex-ministra durante a entrevista. Dilma também afirmou que não é favorável a políticas repressivas: “não sou a favor de quando o movimento está fazendo uma manifestação pacífica e legal haver repressão a ele”.
A pré-candidata também afirmou que Lula será seu conselheiro para o resto da vida, mas que ela está preparada para tomar decisões difíceis: “passei os últimos anos da minha vida tomando decisões importantíssimas em cima de um papel e de outro. Quando a gente trabalha com o presidente a gente tem que decidir e várias vezes”. Dilma aproveitou a oportunidade para rebater a comparação feita pelo adversário José Serra (PSDB-SP), na semana passada, quando comparou Lula/Dilma a Maluf/Pitta.
“Nem o presidente é o [Paulo] Maluf nem eu sou o [Celso] Pitta. Somos pessoas diferentes. É uma constatação, vamos dizer assim, óbvia”, declarou a ex-Ministra. Dilma também destacou a relação de “extrema lealdade” existente entre ela e o presidente Lula e disparou: “se você perguntar por que o presidente me escolheu, eu te digo: porque o presidente confia em mim. Eu estive ao lado do presidente não só nas épocas boas. Eu cheguei ao governo na hora mais difícil”.
Brasil ficou importante e por isso gera ciúmes, diz Lula: durante um evento oficial de formatura de novos diplomatas no Itamaraty, nesta terça-feira, em Brasília, o presidente Lula destacou o novo papel de protagonismo do Brasil na comunidade internacional e brincou dizendo que essa importância do país tem despertado os “ciúmes” de muitos. “Eu disse para o Celso [Amorim], você precisa tomar cuidado porque Brasil começou a ficar importante. Quando o país fica importante gera ciúmes e começa a ganhar inimigos”, declarou o presidente.
Lula também comentou as diversas críticas que recebeu por se aproximar de países da América Latina, África e Ásia: “a gente quando olhar o mapa múndi vai perceber que o Norte não é tão grande como eles pensam que seja e o Sul não é tão pequeno como eles pensam. Temos que olhar o mundo mais igual para que a gente comece a se entender e ser respeitado”, afirmou o presidente.
Lembrando a disputa do Brasil com os Estados Unidos na OMC (Organização Mundial do Comércio), que autorizou retaliações do Brasil aos produtos norte-americanos por conta das taxações impostas ao algodão brasileiro, Lula disparou: “muita gente não queria que o Brasil retaliasse os Estados Unidos por causa do algodão. Ora, se o Brasil tem regras tem que valer para o Gabão e para os EUA”.
Chesf e Queiróz Galvão vencem leilão de Belo Monte: a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou no meio da tarde desta terça-feira que o Consórcio Norte, formado pelas empresas Chesf e Queiroz Galvão, foi o vencedor do leilão de energia da hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com as informações da agência, o lance vencedor foi de R$ 78 por megawatt-hora, o que representa um deságio de 6% em relação ao valor máximo estipulado, que era de R$ 83. Vale lembrar que Belo Monte será a segunda maior hidroelétrica do Brasil – atrás apenas da binacional Itaipu – e a terceira maior do mundo.
A obra deverá custar R$ 19 bilhões e a capacidade instalada de Belo Monte deverá ser de 11.233,1 MegaWatts. A previsão é de que o início da geração ocorra em fevereiro de 2015, sendo que 70% da energia gerada por Belo Monte deverá ir para o mercado cativo (ou seja, ser comprada por empresas distribuidoras, com tarifas reguladas). Ao todo, nove empresas participaram do leilão realizado pela Aneel.
Revisão de contratos e fim do Mercosul, promete Serra: em uma palestra dada a empresários da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) na segunda-feira, 19, o pré-candidato à Presidência da República, José Serra, declarou que, se eleito, deverá fazer uma revisão dos contratos de empresas privadas com a União, como realizou em 2007, quando assumiu o governo do estado de São Paulo. “Em São Paulo assumimos uma administração que já estava enxuta, mas renegociamos os contratos, reduzimos os valores e não diminuímos de forma alguma o funcionamento governamental”, afirmou o tucano.
Vale lembrar que quando Serra assumiu a Prefeitura de São Paulo, em 2005, promoveu uma renegociação geral dos contratos assinados por sua antecessora – a petista Marta Suplicy – sob o pretexto de que Marta teria contratado fornecedores sem o empenho orçamentário necessário. Contudo, todos os contratos assinados durante a gestão petista estavam em conformidade, o que não impediu o tucano na época de renegociar novos valores mais baixos com as empresas contratadas. O resultado? As empresas contratadas deixaram de investir, como aconteceu no caso do recolhimento de lixo.
O tucano também falou sobre a questão externa: “em relação à questão externa, nós temos reservas, mas os investidores olham para o estoque e o fluxo. Nós temos que nos antecipar aos acontecimentos”. Neste sentido, Serra defendeu que uma saída para fomentar as exportações brasileiras seria o fim do Mercosul tal como ele é hoje: “o Mercosul é uma barreira para o Brasil fazer acordos comerciais. Ficar carregando esse Mercosul não faz sentido: a união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar”.
“Acredito que essa forma [invasões de propriedades e prédios públicos] não é correta. Governo é governo, e movimento social é movimento social. Mas acho que não está certo prejudicar pessoas que não são responsáveis pela política pública. E ilegalidade não se pode cometer”, afirmou a ex-ministra durante a entrevista. Dilma também afirmou que não é favorável a políticas repressivas: “não sou a favor de quando o movimento está fazendo uma manifestação pacífica e legal haver repressão a ele”.
A pré-candidata também afirmou que Lula será seu conselheiro para o resto da vida, mas que ela está preparada para tomar decisões difíceis: “passei os últimos anos da minha vida tomando decisões importantíssimas em cima de um papel e de outro. Quando a gente trabalha com o presidente a gente tem que decidir e várias vezes”. Dilma aproveitou a oportunidade para rebater a comparação feita pelo adversário José Serra (PSDB-SP), na semana passada, quando comparou Lula/Dilma a Maluf/Pitta.
“Nem o presidente é o [Paulo] Maluf nem eu sou o [Celso] Pitta. Somos pessoas diferentes. É uma constatação, vamos dizer assim, óbvia”, declarou a ex-Ministra. Dilma também destacou a relação de “extrema lealdade” existente entre ela e o presidente Lula e disparou: “se você perguntar por que o presidente me escolheu, eu te digo: porque o presidente confia em mim. Eu estive ao lado do presidente não só nas épocas boas. Eu cheguei ao governo na hora mais difícil”.
Brasil ficou importante e por isso gera ciúmes, diz Lula: durante um evento oficial de formatura de novos diplomatas no Itamaraty, nesta terça-feira, em Brasília, o presidente Lula destacou o novo papel de protagonismo do Brasil na comunidade internacional e brincou dizendo que essa importância do país tem despertado os “ciúmes” de muitos. “Eu disse para o Celso [Amorim], você precisa tomar cuidado porque Brasil começou a ficar importante. Quando o país fica importante gera ciúmes e começa a ganhar inimigos”, declarou o presidente.
Lula também comentou as diversas críticas que recebeu por se aproximar de países da América Latina, África e Ásia: “a gente quando olhar o mapa múndi vai perceber que o Norte não é tão grande como eles pensam que seja e o Sul não é tão pequeno como eles pensam. Temos que olhar o mundo mais igual para que a gente comece a se entender e ser respeitado”, afirmou o presidente.
Lembrando a disputa do Brasil com os Estados Unidos na OMC (Organização Mundial do Comércio), que autorizou retaliações do Brasil aos produtos norte-americanos por conta das taxações impostas ao algodão brasileiro, Lula disparou: “muita gente não queria que o Brasil retaliasse os Estados Unidos por causa do algodão. Ora, se o Brasil tem regras tem que valer para o Gabão e para os EUA”.
Chesf e Queiróz Galvão vencem leilão de Belo Monte: a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou no meio da tarde desta terça-feira que o Consórcio Norte, formado pelas empresas Chesf e Queiroz Galvão, foi o vencedor do leilão de energia da hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com as informações da agência, o lance vencedor foi de R$ 78 por megawatt-hora, o que representa um deságio de 6% em relação ao valor máximo estipulado, que era de R$ 83. Vale lembrar que Belo Monte será a segunda maior hidroelétrica do Brasil – atrás apenas da binacional Itaipu – e a terceira maior do mundo.
A obra deverá custar R$ 19 bilhões e a capacidade instalada de Belo Monte deverá ser de 11.233,1 MegaWatts. A previsão é de que o início da geração ocorra em fevereiro de 2015, sendo que 70% da energia gerada por Belo Monte deverá ir para o mercado cativo (ou seja, ser comprada por empresas distribuidoras, com tarifas reguladas). Ao todo, nove empresas participaram do leilão realizado pela Aneel.
Revisão de contratos e fim do Mercosul, promete Serra: em uma palestra dada a empresários da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) na segunda-feira, 19, o pré-candidato à Presidência da República, José Serra, declarou que, se eleito, deverá fazer uma revisão dos contratos de empresas privadas com a União, como realizou em 2007, quando assumiu o governo do estado de São Paulo. “Em São Paulo assumimos uma administração que já estava enxuta, mas renegociamos os contratos, reduzimos os valores e não diminuímos de forma alguma o funcionamento governamental”, afirmou o tucano.
Vale lembrar que quando Serra assumiu a Prefeitura de São Paulo, em 2005, promoveu uma renegociação geral dos contratos assinados por sua antecessora – a petista Marta Suplicy – sob o pretexto de que Marta teria contratado fornecedores sem o empenho orçamentário necessário. Contudo, todos os contratos assinados durante a gestão petista estavam em conformidade, o que não impediu o tucano na época de renegociar novos valores mais baixos com as empresas contratadas. O resultado? As empresas contratadas deixaram de investir, como aconteceu no caso do recolhimento de lixo.
O tucano também falou sobre a questão externa: “em relação à questão externa, nós temos reservas, mas os investidores olham para o estoque e o fluxo. Nós temos que nos antecipar aos acontecimentos”. Neste sentido, Serra defendeu que uma saída para fomentar as exportações brasileiras seria o fim do Mercosul tal como ele é hoje: “o Mercosul é uma barreira para o Brasil fazer acordos comerciais. Ficar carregando esse Mercosul não faz sentido: a união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar”.
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