Dilma destaca suas credenciais à disputa Presidencial: durante uma entrevista na manhã desta segunda-feira, 26, à Rádio Brasil Sul, a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, voltou a destacar suas credenciais para a disputa presidencial. Dilma destacou que “não é uma política tradicional”, mas que tem um currículo extenso em áreas de gestão estratégica e também que esteve ao lado do Presidente Lula durante todo o seu governo, estando no centro das decisões nos últimos cinco anos.
“Sem dúvida acho que [me credencia] o fato de eu ter participado dos últimos cinco anos e meio da coordenação de todos os programas de governo e ajudado o presidente na coordenação dos ministérios”, afirmou a ex-Ministra. Dilma ainda destacou sua atuação em setores importantes da administração pública: “Eu não sou uma política tradicional. Eu comecei numa prefeitura e como secretária de Fazenda do município de Porto Alegre. Depois foi na primeira eleição para prefeituras de capital em 85 e depois fui secretaria estadual, fui do governador Alceu colares (PDT) e fui também secretária de Olívio Dutra. Nos dois governos exerci o cargo de secretária de Minas, Energia e Comunicações”.
A ex-ministra também destacou sua participação como Presidente do Conselho de Administração da Petrobras: “fui presidente do Conselho da Petrobras oito anos e tenho experiência também nessa área que acho muito importante. Foi nessa gestão nossa que nós conseguimos elevar o valor de US$ 15 bilhões para US$ 205 bilhões que ela vale hoje. [...] Como ministra-chefe da Casa Civil coordenei o programa Minha Casa, Minha Vida, o PAC 2 [Programa de Aceleração do Crescimento], participei de todos os projetos sociais. [...] Participei do mandato do presidente Lula em um trabalho conjunto diuturnamente”.
Sobre as pesquisas de intenção de voto, Dilma disparou: “as pesquisas estão mostrando diferença muito grande. Tem diferença de até dez pontos. Acho que tem que levar pesquisa um retrato do momento. Elas mudam como mudam os ventos. O que eu acho relevante e que eu tenha saído de uma posição modesta abaixo de dez e agora estou entre 29% a 32 % das intenções de voto. Então, eu considero que vamos ter que apresentar um projeto e levar esse projeto do governo do presidente Lula com avanços, com prioridade forte em educação, saúde e segurança”.
Presidente Lula destaca importância de Belo Monte: logo na manhã desta segunda-feira, 26, em seu programa semanal “Café com o Presidente”, o presidente Lula destacou a importância da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, que vem gerando críticas tanto da oposição quanto de ambientalistas. Lula destacou que os grupos que criticam a construção de Belo Monte o fazem por torcerem pela chamada “indústria do apagão”.
“Tem aqueles que esperam que haja sempre uma desgraça no país para eles poderem encontrar um culpado. Nós temos aí uma indústria do apagão, pessoas que não querem que a gente construa a energia necessária porque querem que tenha um apagão para poder justificar o apagão de 2001. O apagão de 2001 foi incompetência e nós não vamos ter atos de incompetência”, disparou o presidente.
Lula também argumentou: “temos um potencial hídrico de praticamente 260 mil megawatts. Se o Brasil deixar de produzir isso para começar a utilizar termelétrica a óleo diesel será um movimento insano contra toda a luta que nós estamos fazendo no mundo pela questão climática”. Vale destacar que o preço do MegaWatt hora produzido em Belo Monte será de R$ 78, contra R$ 150 de custo do MWh de uma usina eólica e R$ 200 o MWh de uma usina a gás.
É importante lembrar que na sexta-feira, o periódico britânico “The Economist” publicou uma matéria acerca da importância de Belo Monte e colocando a usina como o “desafio do Brasil morderno”. De acordo com o jornal, a energia produzida por Belo Monte é muito importante, por atender às demandas de um país que deve crescer até 7% nos próximos anos.
Lula critica política externa do governo FHC: nesta segunda-feira, 26, o presidente Lula também discursou no encerramento da 1ª Cúpula Brasil-Comunidade do Caribe (Caricom), onde voltou a defender o protagonismo do Brasil na comunidade internacional e também diferenciar a política externa do seu governo daquela implementada nos anos de FHC. De acordo com o presidente Lula, o Brasil não era levado a sério pelos outros países, pois não tinha a visão de que é um país grande.
“O Brasil não era um país respeitado no mundo. Muitas vezes se falava do Brasil e as pessoas lembravam de Carnaval e futebol. O Brasil não era levado a sério na questão política. O que mudou nesses últimos períodos é que nós nos descobrimos”, declarou Lula. O presidente também afirmou que os governos anteriores ao seu priorizavam as relações comerciais com Estados Unidos e Europa, em detrimento dos países em desenvolvimento.
“O Brasil olhava para os países da Caricom como se fossem países pequenos, economicamente sem importância, e que era importante ter uma relação com as grandes nações”, disparou Lula, que também declarou que não pretende abandonar a política depois que deixar a Presidência da República: “mesmo eu não estando mais na presidência, fique tranquilo que eu vou continuar fazendo política. Pode ficar tranquilo porque eu nasci político e vou morrer político”.
Serra participou de entrevista ao vivo com Datena: após a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ter participado de uma entrevista ao vivo com o apresentador José Luiz Datena, no “Brasil Urgente” da Band, na última quarta-feira, nesta segunda-feira, 26, foi a vez do seu adversário, José Serra (PSDB), conceder uma entrevista nesse mesmo formato. Inicialmente marcada para as 17h30, a entrevista começou um pouco mais tarde devido ao atraso do ex-governador de SP em chegar ao estúdio.
Serra, em todo momento da entrevista, usou a estratégia de se apresentar como o “pós-Lula”, dizendo que dará continuidade aos programas implantados pelo governo Lula e que “dão certo”, como o Bolsa Família, por exemplo. Perguntado por Datena se iria acabar com o Bolsa Família, Serra disse que não, mas que “dentro de certas condições, iria até mesmo expandi-lo, como fez com o Bilhete Único, em São Paulo”. Serra também ironizou as críticas do pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloyzio Mercadante.
O presidenciável declarou que “não responderá as críticas de Mercadante, por considerar perda de tempo”. Sobre a política externa, Serra deu a entender que, se eleito, não deverá manter uma proximidade muito grande com países como a Venezuela e a Bolívia.
“Sem dúvida acho que [me credencia] o fato de eu ter participado dos últimos cinco anos e meio da coordenação de todos os programas de governo e ajudado o presidente na coordenação dos ministérios”, afirmou a ex-Ministra. Dilma ainda destacou sua atuação em setores importantes da administração pública: “Eu não sou uma política tradicional. Eu comecei numa prefeitura e como secretária de Fazenda do município de Porto Alegre. Depois foi na primeira eleição para prefeituras de capital em 85 e depois fui secretaria estadual, fui do governador Alceu colares (PDT) e fui também secretária de Olívio Dutra. Nos dois governos exerci o cargo de secretária de Minas, Energia e Comunicações”.
A ex-ministra também destacou sua participação como Presidente do Conselho de Administração da Petrobras: “fui presidente do Conselho da Petrobras oito anos e tenho experiência também nessa área que acho muito importante. Foi nessa gestão nossa que nós conseguimos elevar o valor de US$ 15 bilhões para US$ 205 bilhões que ela vale hoje. [...] Como ministra-chefe da Casa Civil coordenei o programa Minha Casa, Minha Vida, o PAC 2 [Programa de Aceleração do Crescimento], participei de todos os projetos sociais. [...] Participei do mandato do presidente Lula em um trabalho conjunto diuturnamente”.
Sobre as pesquisas de intenção de voto, Dilma disparou: “as pesquisas estão mostrando diferença muito grande. Tem diferença de até dez pontos. Acho que tem que levar pesquisa um retrato do momento. Elas mudam como mudam os ventos. O que eu acho relevante e que eu tenha saído de uma posição modesta abaixo de dez e agora estou entre 29% a 32 % das intenções de voto. Então, eu considero que vamos ter que apresentar um projeto e levar esse projeto do governo do presidente Lula com avanços, com prioridade forte em educação, saúde e segurança”.
Presidente Lula destaca importância de Belo Monte: logo na manhã desta segunda-feira, 26, em seu programa semanal “Café com o Presidente”, o presidente Lula destacou a importância da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, que vem gerando críticas tanto da oposição quanto de ambientalistas. Lula destacou que os grupos que criticam a construção de Belo Monte o fazem por torcerem pela chamada “indústria do apagão”.
“Tem aqueles que esperam que haja sempre uma desgraça no país para eles poderem encontrar um culpado. Nós temos aí uma indústria do apagão, pessoas que não querem que a gente construa a energia necessária porque querem que tenha um apagão para poder justificar o apagão de 2001. O apagão de 2001 foi incompetência e nós não vamos ter atos de incompetência”, disparou o presidente.
Lula também argumentou: “temos um potencial hídrico de praticamente 260 mil megawatts. Se o Brasil deixar de produzir isso para começar a utilizar termelétrica a óleo diesel será um movimento insano contra toda a luta que nós estamos fazendo no mundo pela questão climática”. Vale destacar que o preço do MegaWatt hora produzido em Belo Monte será de R$ 78, contra R$ 150 de custo do MWh de uma usina eólica e R$ 200 o MWh de uma usina a gás.
É importante lembrar que na sexta-feira, o periódico britânico “The Economist” publicou uma matéria acerca da importância de Belo Monte e colocando a usina como o “desafio do Brasil morderno”. De acordo com o jornal, a energia produzida por Belo Monte é muito importante, por atender às demandas de um país que deve crescer até 7% nos próximos anos.
Lula critica política externa do governo FHC: nesta segunda-feira, 26, o presidente Lula também discursou no encerramento da 1ª Cúpula Brasil-Comunidade do Caribe (Caricom), onde voltou a defender o protagonismo do Brasil na comunidade internacional e também diferenciar a política externa do seu governo daquela implementada nos anos de FHC. De acordo com o presidente Lula, o Brasil não era levado a sério pelos outros países, pois não tinha a visão de que é um país grande.
“O Brasil não era um país respeitado no mundo. Muitas vezes se falava do Brasil e as pessoas lembravam de Carnaval e futebol. O Brasil não era levado a sério na questão política. O que mudou nesses últimos períodos é que nós nos descobrimos”, declarou Lula. O presidente também afirmou que os governos anteriores ao seu priorizavam as relações comerciais com Estados Unidos e Europa, em detrimento dos países em desenvolvimento.
“O Brasil olhava para os países da Caricom como se fossem países pequenos, economicamente sem importância, e que era importante ter uma relação com as grandes nações”, disparou Lula, que também declarou que não pretende abandonar a política depois que deixar a Presidência da República: “mesmo eu não estando mais na presidência, fique tranquilo que eu vou continuar fazendo política. Pode ficar tranquilo porque eu nasci político e vou morrer político”.
Serra participou de entrevista ao vivo com Datena: após a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ter participado de uma entrevista ao vivo com o apresentador José Luiz Datena, no “Brasil Urgente” da Band, na última quarta-feira, nesta segunda-feira, 26, foi a vez do seu adversário, José Serra (PSDB), conceder uma entrevista nesse mesmo formato. Inicialmente marcada para as 17h30, a entrevista começou um pouco mais tarde devido ao atraso do ex-governador de SP em chegar ao estúdio.
Serra, em todo momento da entrevista, usou a estratégia de se apresentar como o “pós-Lula”, dizendo que dará continuidade aos programas implantados pelo governo Lula e que “dão certo”, como o Bolsa Família, por exemplo. Perguntado por Datena se iria acabar com o Bolsa Família, Serra disse que não, mas que “dentro de certas condições, iria até mesmo expandi-lo, como fez com o Bilhete Único, em São Paulo”. Serra também ironizou as críticas do pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloyzio Mercadante.
O presidenciável declarou que “não responderá as críticas de Mercadante, por considerar perda de tempo”. Sobre a política externa, Serra deu a entender que, se eleito, não deverá manter uma proximidade muito grande com países como a Venezuela e a Bolívia.
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