
De fato, um novo Brasil nascia naquele dia. Não como querem fazer parecer setores da oposição, que com sua ironia descabida criticam Lula dizendo que o presidente mais popular da História desse país passa a impressão de que o Brasil nasceu em 2003. Não, o Brasil não nasceu em 2003, mas sem dúvida ele renasceu nesse ano. Renasceu porque após sucessivos governos que só contribuíram para o aumento da exclusão social, da miséria e pobreza , do crescimento para poucos, o Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2003, teve um reencontro com a sua própria História. Após anos de estagnação, o Brasil voltou a crescer; após séculos de opressão contra os mais pobres, as pessoas de menor renda voltaram a ter vez.
O Brasil não nasceu em 2003, mas sem sombra de dúvidas, o novo Brasil sim. Um país moderno, que voltou a investir em infra-estrutura, que voltou a ter um projeto de desenvolvimento que valorizasse nossas potencialidades e diferenças regionais e que voltou, sobretudo, a pensar na população que durante séculos ficou à margem das políticas públicas. O Brasil que foi sonhado por muitos que vieram antes de nós, que lutaram, que derramaram seu sangue e pagaram até mesmo com sua vida o preço para ver um país livre em todos os sentidos. Nascia o Brasil do emprego, que voltou a valorizar os trabalhadores através de políticas de valorização do salário mínimo, acabando com o fantasma da inflação e corrosão salarial que assombrava os lares brasileiros.
Nascia, com Lula, o Brasil da oportunidade para todos. Engraçado pensar que o ex-metalúrgico que foi discriminado por muitos por não ter um diploma universitário foi o Presidente que mais construiu Universidades e Escolas Técnicas em todo o país. A educação ganhou com Lula e, com isso, todo o povo brasileiro. Não dá para esquecer a imagem de uma mãe na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, dando seu depoimento emocionado: de que graças ao ProUni, criado por Lula, o seu filho pôde entrar numa faculdade e, com isso, sonhar com um futuro melhor. Também não dá para esquecer-se de coisas aparentemente simples, mas que mudaram a vida de muitos brasileiros. O que dizer dos 11 milhões de brasileiros que pela primeira vez em suas vidas tiveram acesso à luz elétrica, graças ao Programa Luz Para Todos?
Lula trouxe a dignidade de volta para o povo brasileiro. Ao criar o maior programa de transferência de renda já visto na história desse país – o Bolsa Família – Lula foi alvo de inúmeras críticas, que tentavam colar na ação a pecha de “assistencialista”. Eram as vozes do atraso, dos que sempre acreditaram que dinheiro gasto com os mais pobres é mal aplicado. Por ironia do destino ou então puro oportunismo eleitoral, essas mesmas vozes que criticavam, hoje afirmam que se voltarem ao poder darão continuidade e até ampliarão o Bolsa Família. O programa teve sua importância reconhecida não só pelas 12 milhões de famílias que são beneficiárias, mas também por órgãos da comunidade internacional, como a ONU (Organização das Nações Unidas).
O Brasil, a partir de 2003, voltou a ser pensado levando-se em conta suas diferenças regionais e, a partir daí, formulando-se políticas públicas de desenvolvimento regional que tiveram como principal alvo as regiões Nordeste e Norte. Enquanto governos anteriores a Lula preteriram o Nordeste, a região voltou a ganhar destaque na agenda do governo federal a partir de 2003, sendo alvo de pesados investimentos públicos. Não é por menos que, durante a crise econômica mundial de 2008/2009, a região não parou de crescer e impulsionou os indicadores brasileiros de emprego e produção industrial. E a segurança? Embora muitos digam que Lula pouco fez pela segurança, a realidade é outra. Desde 2003, o governo federal voltou a pensar a segurança pública sob o seu aspecto social também.
No Brasil de Lula, o Estado voltou a ocupar territórios que antes, ao longo dos governos anteriores, foram sendo ocupados gradativamente pelo narcotráfico, justamente devido à ausência do Estado. O melhor exemplo dessa recuperação é o caso do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, que, com a ação das UPPS (Unidades da Polícia Pacificadora), voltou a ter um Estado presente e atuante, através de investimentos em saúde, educação, esporte e lazer. Renascia também em 2003 o Brasil com projeto definido de política industrial: no lugar da política de privatização desenvolvida pelo governo anterior, que dilapidou o patrimônio público brasileiro, foi implantado um projeto que valorizava o nosso país e fortalecia nossa indústria. Tanto que após mais de duas décadas, o Brasil voltou a produzir o seu primeiro navio.
Impossível descrever de maneira sucinta todas as faces do processo de reconstrução do Brasil a partir de 2003. Talvez a melhor síntese para esse processo sejam os versos de uma música que se tornou hino da esperança para milhões de brasileiros: desde 2003, renasceu no coração do nosso povo a “esperança, de um Brasil criança, na alegria de se abraçar”. Aqueles que cresceram ouvindo que o Brasil seria o país do futuro viram finalmente o futuro chegar. E cá estamos nós, novamente, fazendo História. Dentro de pouco menos de 90 dias, milhões de brasileiros irão novamente às urnas para escolher que projeto vamos querer para o Brasil. Optaremos entre o projeto que representa o retrocesso a tudo aquilo que era o Brasil antes de Lula ou o projeto do Brasil moderno, que cresce e inclui, representado pela candidatura de Dilma.
Mais que uma eleição, estamos diante de uma responsabilidade histórica: a de garantir a continuidade de todos os avanços conquistados pelo governo Lula. Para garantir que o Brasil continue sendo o país que caminha rumo à justiça social, ao crescimento econômico sustentável, à geração de empregos, ao desenvolvimento integrado entre as regiões, temos que eleger Dilma Rousseff Presidente da República. Dilma é a candidata do Presidente Lula, tem experiência política e de administração pública e esteve à frente dos principais programas do governo federal nos últimos cinco anos e meio. Dilma representa a continuidade da mudança iniciada por Lula em 2003 e por isso sua eleição é a garantia de que o Brasil continuará no rumo certo. Para o Brasil seguir mudando, chegou a hora de quebrarmos mais um tabu: elegermos, em outubro, a primeira mulher à Presidência da República. Estamos unidos em um só projeto, numa única voz: queremos Dilma!
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