Inadimplência tem maior queda em 10 anos, diz Serasa: o noticiário econômico foi bastante favorável nesta quinta-feira, 13. A Serasa divulgou seus dados sobre a inadimplência no país, registrando um forte recuo de 5,2% no 1º quadrimestre deste ano, na comparação com igual período do ano anterior. Esta é a maior queda da inadimplência em um quadrimestre desde o início da série histórica da Serasa, em 2000. Segundo a Serasa, a queda pode ser explicada pela melhora generalizada do ambiente econômico.
Neste sentido, o forte crescimento econômico no país teve um impacto bastante positivo sobre a evolução do emprego e da renda, favorecendo, dessa forma, a normalização da oferta de crédito ao consumidor e também dando um maior estímulo à renegociação de dívidas. O estudo ainda avaliar que, para os próximos meses, a perspectiva de novos aumentos na taxa básica de juros, a Selic, e a elevação no endividamento dos consumidores devem gerar pressões sobre o indicador no segundo semestre.
Segundo o levantamento da Serasa, as dívidas com bancos continuam sendo responsáveis pela maior parte da inadimplência registrada no indicador (49,5%), seguidas por pendências com cartões de crédito (32%) e cheques sem fundos (16,4%). Neste aspecto, o valor médio das dívidas com cheques subiu 42,9% no 1º quadrimestre do ano, para R$ 1.206,89, a maior alta entre as quatro modalidades de inadimplência analisadas. No mesmo período do ano passado, o número era de R$ 844,69.
Financiamento da Caixa para casa própria dobra este ano: de acordo com informações da Caixa Econômica Federal, os empréstimos para financiamento imobiliário somaram R$ 22,7 bilhões até o dia 10 de maio deste ano, o que corresponde a um significativo crescimento de 123% na comparação com igual período do ano anterior, quando o crédito para a compra da casa própria havia ficado em R$ 10,18 bilhões. De acordo com as expectativas do banco, até o final do ano o financiamento para aquisição da casa própria deve ultrapassar os R$ 55 bilhões.
Este aumento deverá ocorrer também nas contratações nos próximos meses, segundo previsões da Caixa, como resultado da realização dos feirões da Casa Própria, que começaram no dia 7 de maio e vão até 11 de junho. Os feirões são realizados em 13 cidades brasileiras, com 450 mil imóveis disponíveis, nas modalidades novo, usado e na planta. Somente o programa Minha Casa, Minha Vida vai oferecer 200 mil imóveis, para famílias com renda superior a três salários mínimos, cerca de 44,4% do total de unidades habitacionais disponíveis no evento. A expectativa é de movimentar mais de R$ 3,5 bilhões nos feirões.
Decreto cria o Plano Nacional de Banda Larga: nesta quinta-feira, 13, o Diário Oficial da União publicou o decreto presidencial que cria o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), por meio do qual o governo pretende reduzir o preço da internet banda larga e permitir que, dessa maneira, triplique o número de domicílios conectados à internet até 2014. Neste sentido, a idéia do governo federal é que o número de residências conectadas passe dos atuais 15 milhões para 35 milhões neste período.
Dentre os objetivos do decreto estão a massificação do acesso à internet de altíssima velocidade, a aceleração do desenvolvimento econômico e regional, possibilitando assim a inclusão digital e também a redução das desigualdades regionais e sociais. Sem contar que essa é uma importante medida no sentido de geração de um maior número de empregos, já que aumenta substancialmente a competitividade das empresas brasileiras. Assim, o PNBL tem como missão regulamentar e desenvolver a política industrial e de infra-estrutura de rede.
Além disso, o PNBL prevê incentivos fiscais e financiamentos para o setor. De acordo com informações do governo, a definição das metas e prioridades do plano ficará a cargo do Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital (CGPID), que é presidido pelo Ministério da Casa Civil e composto por 12 órgãos federais – entre eles os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, da Saúde e da Secretaria de Assuntos Estratégicos.
O decreto define ainda as atribuições da Telebras, que atuará na implantação da infraestrutura de rede. Também caberá à estatal prestar suporte de conexão rápida a universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, telecentros comunitários e oferecer infraestrutura e suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas, estados, pelo Distrito Federal, pelos municípios e entidades sem fins lucrativos. As informações são da Agência Brasil.
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