PCdoB realiza ato de apoio a Dilma: na noite de quinta-feira, 8, o PCdoB realizou em Brasília um ato político de apoio à pré-candidatura da petista Dilma Rousseff. Além das lideranças do PCdoB e de Dilma, compareceram ao evento o presidente Lula e artistas como Martinho da Vila, Lecy Brandão e Netinho de Paula, que será candidato ao Senado em São Paulo. De acordo com informações do portal “Vermelho” mais de mil pessoas, entre militantes e autoridades, prestigiaram o evento.
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, destacou que a candidatura de Dilma é a que representa o projeto político do governo Lula, destacando que a ex-Ministra esteve no centro do governo e foi protagonista em sua aplicação. Rabelo também criticou o governo tucano e sua política neoliberal, dizendo que “desesperadamente, tucanato, oposição e mídia monopolista tudo fazem para passar um borrão na comparação desses dois períodos, querendo zerar o jogo, como se fosse possível extrair Dilma do contexto do governo Lula”.
Recepcionada ao som de “Aquarela”, cantada por Martinho da Vila, Lecy e Netinho, a pré-candidata Dilma destacou que “é preciso lutar para que as forças do atraso não voltem”, acrescentando que é necessário “lutar para que não voltem aqueles que, incapazes de ter um projeto para o Brasil, venderam o patrimônio público e sempre querem desfazer o que está sendo feito”. Em seu discurso, Dilma também lembrou, emocionada, de vários companheiros do PCdoB que combateram a ditadura e foram vítimas da repressão do regime militar.
A petista também destacou que o PCdoB foi o único partido que esteve com Lula desde 89: “foi assim, queridos companheiros e companheiras que vocês estiveram junto com o presidente Lula numa sólida aliança. É assim que tenho a honra de estar hoje aqui construindo junto com vocês a aliança para essa nova etapa histórica. E se esta aliança se mantém sólida, por tanto tempo, é porque há afinidade e identidade de propostas”. O vice-presidente José Alencar (PRB) também discursou e saudou a receptividade dos militantes do PCdoB.
O presidente Lula, por sua vez, destacou a lealdade dos camaradas do PCdoB: “eu posso te garantir, sem medo de errar, de que os que estão aqui e os milhares que não vieram serão de uma lealdade extraordinária”. Lula também declarou sobre Dilma: “eu conheço essa mulher, tive oportunidade de trabalhar com ela oito anos. E posso dizer a vocês, se eu conhecesse ela como conheço hoje, antes de ser presidente, eu teria indicado ela”.
Para o presidente, “nós temos obrigação de fazer com que o projeto que recuperou este país continue para que a gente possa fazer mais e melhor. Quando a gente entregar o mandato vamos comparar o Brasil que encontramos e o Brasil que deixamos”. Lula também destacou o importante trabalho desenvolvido pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva (PCdoB), ao longo de seu governo. O ato do PCdoB foi encerrado com a música “Vermelho”, cantada por Zezinho Corrêa, ex-integrante da Banda Carrapicho.
Dilma destaca importância do Bolsa Família: em uma entrevista dada à Rádio Capital nesta sexta-feira, 9, a pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu o programa Bolsa Família, desenvolvido pelo governo Lula, e criticou o discurso da oposição de que o Bolsa Família é “assistencialismo”. Dilma destacou que “o Bolsa Família, que beneficia 12 milhôes de famílias, tem por objetivo criar um cordão de proteção. Não se pode esperar que a economia cresça para que depois a pessoa coma. Ela come todos os dias, de manhã, à tarde e à noite”.
A petista também declarou que os programas sociais desenvolvidos ao longo do governo Lula são qualitativamente melhores que aqueles de governos anteriores: “É uma diferenca muito grande, não só de quantidade, mas de qualidade. Os nossos programas têm uma diferença qualitativa de tudo que foi feito no Brasil. Não unificamos o que existia só, nós colocamos muito mais dinheiro. Antes, faziam esses programas com muito pouco recurso e não dava para ninguém. Você não atendia a população que precisava. Uma dona de casa de quatro filhos não conseguia comprar, ou ela comprava comida, ou botijão de gás ou pagava passagem de ônibus”.
José Alencar desiste da disputa ao Senado em Minas: em uma coletiva dada na tarde desta sexta-feira, o vice-presidente José Alencar (PRB-MG) anunciou que não será candidato ao Senado, conforme vinha sendo especulado nos últimos dias. Alencar alegou motivos de saúde para não concorrer a uma das vagas ao Senado pelo estado de Minas Gerais, dizendo que não sabia se seria honesto sair como candidato estando ele no meio de um tratamento.
"Eu convoquei essa entrevista até por sugestão do presidente, porque tive reunião com ele ontem à noite e decidi não me candidatar a nada. Vou cumprir o meu mandato até o último dia, se Deus quiser, e descer a rampa da mesma forma que subi”, declarou Alencar nesta tarde.
Tucanos querem reunir 3.500 pessoas em ato de Serra: em sua página de microblog do Twitter, o presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra à Presidência da República, Sérgio Guerra, declarou que a organização do evento estava “com um 'problema' na realização do evento, sábado. A quantidade de pessoas. Superou as expectativas. Mais de 3.500 pessoas confirmaram presença. Alugamos mais um salão no mesmo prédio do evento, vamos colocar telões. Todos vão acompanhar”.
Em evento marcado para sábado, 10, PSDB, DEM e PPS irão oficializar a pré-candidatura do tucano José Serra à Presidência da República. Além de Serra e dos presidentes de cada legenda, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também discursará. Vale lembrar que a idéia inicial dos partidos era “esconder” FHC, para evitar que a imagem de Serra fosse colada à imagem do ex-presidente.
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