segunda-feira, 29 de março de 2010

PAC 2: A herança bendita do governo Lula



Ao contrário do governo FHC, que terminou em 2002 deixando uma “herança maldita” de inflação elevada, crescimento estagnado, alto índice de desemprego e pressões cambiais, o governo Lula deverá deixar para seu sucessor uma “herança bendita”, com o cenário macroeconômico estabilizado e uma tendência crescente de investimentos. Essa é idéia principal que norteou o lançamento do PAC 2, nesta segunda-feira, 29, em Brasília.

De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o PAC 2 “reforça não apenas o caráter de infra-estrutura física, mas de infraestrutura social”. Dessa maneira, Dilma destaca que o Estado comandado pelo PT deixou para trás a visão economicista que era predominante em governos anteriores, promovendo o planejamento, o investimento e o desenvolvimento com inclusão social.

Longe de ser um canteiro de obras ou uma lista de realizações, o PAC 2 é um instrumento bastante eficaz de redução das desigualdades sociais. Sobre o período tucano, a pré-candidata petista destacou que “era o Estado do não. Não tinha planejamento estratégico, não tinha aliança com o setor privado, não incrementou investimento público, não financiou investimento privado. Hoje, por tudo isto, podemos dizer que antes de ser um Estado mínimo, ele foi um Estado omisso."

Investimentos próximos a R$ 1 trilhão entre 2011-2014
Enquanto o governo FHC pautou-se pela estagnação e priorização de projetos que atendessem tão somente os interesses de poucos grupos, o governo Lula foi na contramão, fortalecendo o papel do Estado como indutor do investimento. Dilma, em seu discurso destacou que “o governo Lula, um governo do qual nos orgulhamos muito de fazer parte, não aceita outro caminho que não seja o do desenvolvimento com distribuição de renda”.

E disse ainda que os brasileiros não deixarão escapar de suas mãos esse projeto de Brasil construído pelo governo Lula. O PAC 2 deverá contar com investimentos públicos e privados da ordem de aproximadamente R$ 1 trilhão no período de 2011 a 2014. Esses recursos serão distribuídos em diversas áreas estratégicas e socialmente importantes, como projetos de habitação, saúde, educação e infra-estrutura, além de saneamento básico.

Somente na área de infra-estrutura, deverão ser investidos R$ 100 bilhões no período, para a melhora do sistema logístico do país, o que inclui obras e serviços em rodovias, portos, hidrovias, aeroportos e também ferrovias. Atenção especial também será dada à saúde e à educação, com a construção de novas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e também de aproximadamente 6 mil creches no período.

Assim, o governo que sucederá o presidente Lula encontrará um cenário excelente e propício aos investimentos, muito diferente daquele encontrado por Lula quando iniciou o seu governo. No lugar de inflação elevada, estagnação econômica e ambiente contrário ao investimento, o sucessor de Lula encontrará uma herança bendita de crescimento macroeconômico com inclusão social e ambiente altamente propício ao investimento e a um ciclo virtuoso de crescimento.

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